Titulo:
Lojas de Shopping – Linhas, Planos e Cores
Autores:
Resumo:
Esse artigo foi escrito para debater as
características formais de duas lojas de shopping.
Palavras-chave:
Linhas; Eixos; Simetria; Cores; Planos;
Espaços; Unidade, Conceito; Relação Interior-Exterior e Harmonia.
Title:
Shopping Stores – Lines, Planes and Colors.
Authors:
Abstract:
This article was written to discourse the
formal characteristics mass stores.
Keywords: disconforme Lines; Axis; Symmetry;
Colors, Plans; Areas; Unit; Concept; Relationship Interior – Exterior and
Harmony.
1. Introdução
A
importância da programação visual de uma loja deve levar em consideração a
relação do cliente com seus produtos, e sempre visando promover a venda.
Pela
fachada o consumidor forma sua opinião sobre o estabelecimento e nela onde
estão as informações básicas como marca e propostas de vendas.
O
layout da loja geralmente é percebido pelo cliente do lado de fora e influencia
na fachada, por isso, é importante que o interior da loja esteja de acordo com
a fachada.
Por
tanto, este artigo vem com o intuito de analisar duas lojas com relação aos
pontos citados acima, no ponto de vista de linhas, eixos, simetria, cores,
planos, espaços, unidade, conceito, relação
interior-exterior e harmonia.
2.Referencial teórico-conceitual
O presente referencial teórico e conceitual
tem por objetivo elucidar e dar embasamento ao tema-objeto da pesquisa, através
da seleção e leitura de autores que abordam conceitualmente e teoricamente os
assuntos relacionados à temática proposta. E sua
importância está relacionada ao fornecimento de
elementos que fundamentam os aspectos conceituais e teóricos do estudo e da
área em questão, contribuindo para a eficiência das análises a serem efetuadas,
a fim de se obter os melhores resultados dentro da construção do conhecimento
científico. São abordados neste referencial os conceitos de linhas,
eixo, simetria, cores, planos, espaços, unidade,
conceito, relação interior-exterior e harmonia relacionados a ambientes
comerciais.
Portanto, nos pautamos nos capítulos 2 e 3
do livro Sintaxe da Linguagem Visual,
de Donis A.Dondis, Editora Martins, no capitulo Equilíbrio, do livro Arte
e Percepção Visual , de Rudolf Arnheim e no artigo A cor da percepção visual de Rosa Castela.
3.Materiais e métodos
A partir da análise de linhas,
eixos, simetria, cores, planos, espaços, unidade, conceito,
relação interior-exterior e harmonia, estudaremos a fachada de duas lojas.
4. Discussão e análise dos resultados
4.1 Loja 1:
Observando a fachada da Loja 1, percebemos a presença de eixos verticais
e horizontais, caracterizando planos de forma não simétrica. Os planos, por sua vez, têm como destaque, o
superior horizontal, na cor laranja (cor que simboliza tentação,
prazer, alegria, energia e senso de humor – na loja, faz menção ao público
jovem), que marca a fachada e dá
destaque à marca. No interior da loja, percebemos planos mais afastados e
outros mais próximos do consumidos, que chama a atenção para o interior da
loja, daí a importância de uma comunicação intensa entre o interior e o exterior
do estabelecimento.
A vitrine principal, localizada a direita, conta com
planos verticais iluminados, que dão destaque aos produtos. Neste lado, a
vitrine tem comunicação com o restante da loja, ao passo que a vitrine
secundária, da esquerda, conta com um pequeno painel de informações com uma linguagem deturpada,
que não condiz com o todo.
4.2 Loja 2:
A loja 2 tem três planos frontais importantes: um superior e dois laterais,
que compõem o todo da fachada. As cores utilizadas são o verde (que simboliza bem-estar,
saúde, paz, juventude, crença, firmeza, serenidade, natureza e coragem – que
remete ao aspecto natural do produto) e
o laranja ( já falado acima – está presente para mostrar energia e saúde ), que
se complementam em um sentido único.
A parede do fundo da loja compõe um plano secundário que dá uniformidade
ao todo. No interior da loja, os expositores são neutros e dão destaque aos
produtos, que são organizados de forma harmônica.
5. Considerações finais
Concluímos que ambas as lojas brincam com o cruzamento de linhas,
formando planos, e utilizando o valor simbólico das cores como partido de
informação da marca.
6. Referencias
6.1 Capítulos 2 e 3 do
livro Sintaxe da Linguagem Visual de
Donis A.Dondis da Editora Martins;
6.2 Capitulo Equilíbrio do livro Arte e Percepção Visual de Rudolf
Arnheim e
6.3 Artigo A cor da percepção visual de Rosa
Castela.
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